Cientistas fizeram a primeira medição
de um átomo de antimatéria.
Apesar de não ser muito precisa,
essa medição representa o primeiro passo
para estudar esse tipo de átomo em detalhes,
o que é necessário para entender
porque o universo é feito de opostos,
matéria e antimatéria.
de um átomo de antimatéria.
Apesar de não ser muito precisa,
essa medição representa o primeiro passo
para estudar esse tipo de átomo em detalhes,
o que é necessário para entender
porque o universo é feito de opostos,
matéria e antimatéria.
Pensa-se que todas as partículas de matéria
têm parceiras de antimatéria,
com a mesma massa, mas carga oposta.
Quando os pares se encontram,
eles se aniquilam e viram energia pura.
têm parceiras de antimatéria,
com a mesma massa, mas carga oposta.
Quando os pares se encontram,
eles se aniquilam e viram energia pura.
Os cientistas pensam que o universo
era composto por partes iguais
de matéria e antimatéria
quando ocorreu o Big Bang,
há aproximadamente 13,7 bilhões de anos.
Mas conforme o tempo passou,
a maior parte dessas partículas se aniquilou,
deixando para trás uma base de matéria
que virou as estrelas e as galáxias de hoje.
Mas porque a matéria venceu
esse duelo cósmico
ainda é um mistério.
era composto por partes iguais
de matéria e antimatéria
quando ocorreu o Big Bang,
há aproximadamente 13,7 bilhões de anos.
Mas conforme o tempo passou,
a maior parte dessas partículas se aniquilou,
deixando para trás uma base de matéria
que virou as estrelas e as galáxias de hoje.
Mas porque a matéria venceu
esse duelo cósmico
ainda é um mistério.
Armadilha da antimatéria
Em um estudo anterior,
físicos do laboratório CERN
conseguiram prender átomos de anti-hidrogênio
por vários minutos,
usando campos magnéticos
para mantê-los suspensos.
Um átomo de anti-hidrogênio
é análogo ao hidrogênio,
o mais simples entre os elementos.
Assim como o hidrogênio
é composto de um próton e um elétron,
o anti é composto de um antipróton e um pósitron
(o parceiro de antimatéria do elétron).
é análogo ao hidrogênio,
o mais simples entre os elementos.
Assim como o hidrogênio
é composto de um próton e um elétron,
o anti é composto de um antipróton e um pósitron
(o parceiro de antimatéria do elétron).
Na nova pesquisa,
os físicos descobriram
que podiam aplicar raios de luzes microondas
em uma frequência específica
nos átomos de anti-hidrogênio,
modificando seu spin (seu giro).
Isso faz com que
a orientação magnética da partícula mude,
e sua “prisão magnética” dela
deixa de existir.
os físicos descobriram
que podiam aplicar raios de luzes microondas
em uma frequência específica
nos átomos de anti-hidrogênio,
modificando seu spin (seu giro).
Isso faz com que
a orientação magnética da partícula mude,
e sua “prisão magnética” dela
deixa de existir.
Ou seja,
o anti-átomo fica livre para voar
e acertar as paredes da armadilha,
que é feita de matéria.
Quando ele colide com um átomo,
é aniquilado,
criando um evento que
os cientistas conseguem detectar.
o anti-átomo fica livre para voar
e acertar as paredes da armadilha,
que é feita de matéria.
Quando ele colide com um átomo,
é aniquilado,
criando um evento que
os cientistas conseguem detectar.
“Nós fizemos uma medição”,
comenta Jeffrey Hangst, cientista do experimento.
“Em matéria de precisão, não é tão perfeita,
mas é única já feita com a antimatéria”.
comenta Jeffrey Hangst, cientista do experimento.
“Em matéria de precisão, não é tão perfeita,
mas é única já feita com a antimatéria”.
O experimento prova
que é possível mudar
as propriedades internas do anti-átomo
ao aplicar luz nele.
Esse é o primeiro passo
para aplicar um método de medição
chamado espectroscopia,
que envolve canalizar a luz
em uma frequência muito específica
para que ela excite os pósitrons do anti-átomo
até um nível maior de energia.
que é possível mudar
as propriedades internas do anti-átomo
ao aplicar luz nele.
Esse é o primeiro passo
para aplicar um método de medição
chamado espectroscopia,
que envolve canalizar a luz
em uma frequência muito específica
para que ela excite os pósitrons do anti-átomo
até um nível maior de energia.
Após essa passagem,
o pósitron vai voltar à sua posição
e emitir a energia extra,
permitindo aos cientistas
fazer a medição.
o pósitron vai voltar à sua posição
e emitir a energia extra,
permitindo aos cientistas
fazer a medição.
Espectro da antimatéria
A teoria mais aceita sobre as partículas
é o Modelo Padrão.
“Nós sabemos que algo está faltando.
Nós sabemos que não entendemos tudo
sobre a antimatéria porque
não podemos explicar o que aconteceu com ela
depois do Big Bang”, explica Hangst.
A melhor hipótese dos cientistas é
de que as duas partículas
se comportam de maneira diferente, por exemplo,
decaindo em níveis diferentes.
A medição pode ajudar nisso.
[MSN]
de que as duas partículas
se comportam de maneira diferente, por exemplo,
decaindo em níveis diferentes.
A medição pode ajudar nisso.
[MSN]
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