Depois de 14 anos de preparação,
e outros três coletando informações,
a NASA revelou um mapa de todo o céu,
mostrando imagens em infravermelho
de mais de meio bilhão de estrelas.
A coleção,
formada por 560 milhões
de corpos celestes
e 18 mil imagens,
forma um atlas do universo,
que pode ser visitado online
no site dedicado à missão
do telescópio WISE
— Wide-field Infrared Survey Explorer —,
que realizou o levantamento.
O telescópio,
lançado em uma
missão exploratória em 2009
para registrar imagens
na faixa do infravermelho,
realizou o levantamento,
circulando ao redor da Terra
ao longo dos polos.
O mapeamento
é o resultado de anos de dedicação
da missão WISE da NASA
e dos astrônomos envolvidos no projeto,
responsáveis pela obtenção das imagens
e criação dos mosaicos
que compõem o atlas.
No mapa,
é possível observar
tanto galáxias distantes
como estrelas frias
e distantes demais
para que a sua luz
seja registrada com precisão
por outros telescópios,
assim como asteroides escuros
que se encontram espalhados
pelo Sistema Solar.
Muitos desses objetos
nem mesmo eram conhecidos
antes do início da missão,
e tantos outros só puderam ser descobertos
graças aos poderosos sensores do WISE.
Como o mapa foi criado
Os dados coletados
durante o levantamento
culminaram em um
mapa 2D do universo,
e para criá-lo
os astrônomos utilizaram
uma projeção esférica
em três dimensões do céu,
que foi dividida
em dois hemisférios.
Cada uma das partes
foi então “achatada”
sobre uma superfície plana,
passando a apresentar
uma forma oval.
Assim,
podemos observar a Via Láctea
disposta horizontalmente
de uma ponta a outra do mapa,
e nosso sistema solar
se encontra dentro dela,
assim como uma série
de outros corpos famosos.
Os levantamentos
também revelaram descobertas incríveis,
como a confirmação da existência
das estrelas anãs Y
e a presença de um asteroide Troiano
na órbita terrestre,
que até então se acreditava
que existissem apenas
nas órbitas de planetas gasosos.
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