Esqueça os filmes de ficção científica.
De um ponto de vista puramente físico,
a viagem para o futuro
não somente é possível,
como acontece sempre.
Entretanto, viajar para o passado
é um problema um pouco maior.
De um ponto de vista puramente físico,
a viagem para o futuro
não somente é possível,
como acontece sempre.
Entretanto, viajar para o passado
é um problema um pouco maior.
“Nós podemos viajar em diferentes níveis para o futuro”,
afirma Seth Lloyd,
professor de engenharia mecânica quântica
no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
“Mas viajar para o passado,
e mudar as coisas, é mais controverso”.
afirma Seth Lloyd,
professor de engenharia mecânica quântica
no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
“Mas viajar para o passado,
e mudar as coisas, é mais controverso”.
Meu relógio ou o seu ?
Para um exemplo de viagem no tempo bem palpável,
pense nos satélites de GPS.
Se não fossem construídos para serem calibrados,
eles revelariam o tempo com uma diferença
de 38 microssegundos todos os dias.
“Os relógios na Terra andam um pouco mais devagar
do que os satélites no espaço”, afirma Lloyd.
A justificativa é a relatividade, descrita por Einstein.
Um objeto que se move mais rápido
em relação a outro
experimenta uma passagem de tempo mais lenta.
Imagine satélites se movendo
a 14 mil quilômetros por hora.
Um objeto que se move mais rápido
em relação a outro
experimenta uma passagem de tempo mais lenta.
Imagine satélites se movendo
a 14 mil quilômetros por hora.
A segunda justificativa tem a ver com a gravidade.
Relógios mais próximos de uma massa gravitacional,
como a Terra,
se movem mais devagar do que os mais distantes.
Os satélites orbitam 20.100 quilômetros
da superfície da Terra.
Relógios mais próximos de uma massa gravitacional,
como a Terra,
se movem mais devagar do que os mais distantes.
Os satélites orbitam 20.100 quilômetros
da superfície da Terra.
Futuro, aqui vamos nós !
Ambos os casos de dilatação
– espaço ou gravidade –
permitem viajar para o futuro.
Fazer tal feito é questão de investimento e tecnologia.
“Fazer uma viagem via relatividade
vai exigir soluções de engenharia
para construir coisas como motores de foguete
com combustível suficiente
para viagens muito longas”,
afirma o professor de física Jeff Tollaksen.
“Fazer uma viagem via relatividade
vai exigir soluções de engenharia
para construir coisas como motores de foguete
com combustível suficiente
para viagens muito longas”,
afirma o professor de física Jeff Tollaksen.
Ir e vir até uma estrela distante
nem seria necessário.
O efeito seria atingido
se simplesmente ficássemos
em uma centrífuga gigante
a quase a velocidade da luz
(apesar da morte iminente).
nem seria necessário.
O efeito seria atingido
se simplesmente ficássemos
em uma centrífuga gigante
a quase a velocidade da luz
(apesar da morte iminente).
A segunda tentativa,
da gravidade, também seria letal.
Digamos que você possa ficar
em uma estrela de nêutrons por alguns anos,
e uma década teria passado na Terra.
Mas, é claro, você não sobreviveria
à super gravidade do corpo celeste.
da gravidade, também seria letal.
Digamos que você possa ficar
em uma estrela de nêutrons por alguns anos,
e uma década teria passado na Terra.
Mas, é claro, você não sobreviveria
à super gravidade do corpo celeste.
E o passado ?
De acordo com a relatividade geral,
um buraco negro rotatório
pode modificar o espaço e tempo,
formando caminhos para momentos antigos.
Entretanto, a ideia comum de viajar no tempo
parece um pouco “além” demais.
um buraco negro rotatório
pode modificar o espaço e tempo,
formando caminhos para momentos antigos.
Entretanto, a ideia comum de viajar no tempo
parece um pouco “além” demais.
Lloyd conduziu experimentos quânticos
que sugerem que as linhas do tempo
se mantém consistentes.
“A ideia foi enviar um fóton
alguns bilionésimos de segundo até o passado
e tentar fazer com que ele
destruísse seu antigo ser”, afirma.
que sugerem que as linhas do tempo
se mantém consistentes.
“A ideia foi enviar um fóton
alguns bilionésimos de segundo até o passado
e tentar fazer com que ele
destruísse seu antigo ser”, afirma.
Mas conforme os fótons chegavam mais perto
de interferir em si mesmos,
a probabilidade do experimento dar certo
ficava menor.
“Nossa teoria tem uma censura automática
de coisas que são completamente inconsistentes.
Quando você volta no tempo,
não importa o quanto tente,
não consegue mudar o que quer mudar”.
de interferir em si mesmos,
a probabilidade do experimento dar certo
ficava menor.
“Nossa teoria tem uma censura automática
de coisas que são completamente inconsistentes.
Quando você volta no tempo,
não importa o quanto tente,
não consegue mudar o que quer mudar”.
Existem outras formas de viajar ao passado,
como viajar na velocidade da luz
ou os teóricos “buracos de minhoca”,
que conectam diferentes regiões do cosmos.
como viajar na velocidade da luz
ou os teóricos “buracos de minhoca”,
que conectam diferentes regiões do cosmos.
Mas nenhuma dessas alternativas
parece muito palpável.
Temos simplesmente
que admitir os erros do passado
e conviver com eles.
“Mesmo que as leis da física
nos permitissem visitar o passado,
não é claro ainda como isso
aconteceria em nosso universo”,
finaliza Lloyd.
[LiveScience, Foto]
parece muito palpável.
Temos simplesmente
que admitir os erros do passado
e conviver com eles.
“Mesmo que as leis da física
nos permitissem visitar o passado,
não é claro ainda como isso
aconteceria em nosso universo”,
finaliza Lloyd.
[LiveScience, Foto]
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