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sexta-feira, 4 de maio de 2012

PORTAIS PARA OUTROS UNIVERSOS : CIÊNCIA OU FICÇÃO ?















CIENTISTAS AFIRMAM A EXISTÊNCIA 


DE PORTAIS PARA OUTROS UNIVERSOS



Os pesquisadores 


Panagiota Kanti


Burkhard Kleihaus e Jutta Kunz 


afirmam que 


portais espaços-temporais 


para outros universos 


são bem mais simples 


de serem construídos 


do que o especulado até agora 


e que não necessitam de matéria 


com energia negativa 


(ou antigravidade) 


para serem formados.





E ainda defendem que 


é bem provável que exista 


uma porção destes portais 


espalhados por aí, 


neste nosso lado do espaço, 


basta saber onde 


e como procurá-los.





O conceito de portal espaço-temporal 


tem como ponto de partida 


a teoria de Einstein


que preconiza 


que a gravidade nada mais é 


do que uma curvatura 


do espaço-tempo 


causada pela conjugação 


da massa-energia 


em valores astronômicos, 


como a encontrada 


em grandes corpos celestes, 


tais como planetas e estrelas, 


por exemplo.





Em 1916 


o físico Ludwig Flamm 


defendeu que 


duas curvaturas espaços-temporais 


em coordenadas distintas 


poderiam se unir 


formando pontes ou conduítes, 


estudo também desenvolvido 


por Einstein e Nathan Rosen 


(a famosa ponte Einsten-Rosen 


citada no romance 


Contato de Carl Sagan) 


que aventaram que 


a única conexão oferecida 


para estas pontes no espaço-tempo 


seria para um universo paralelo, 


coisa difícil de defender 


naquela época.





Já em 1921, 


Theodor Kaluza e Oskar Klein 


propuseram que 


a gravidade ao invés 


de ser uma curvatura 


de um continuum quadridimensional 


(ou seja, três dimensões espaciais e uma temporal)

como defendido por Einstein 


seria em verdade uma curvatura 


de um tecido espaço-tempo 


de cinco dimensões.





Foi em 1955 


que o físico norte-americano 


John Wheeler 


retomou a ideia, 


porém demonstrando matematicamente 


a possibilidade teórica 


de conectar duas regiões 


do nosso próprio Universo


denominando esse conduíte 


de “whorm hole” 


— os célebres buracos de minhoca — 


valendo-se da tal matéria 


com energia negativa 


que produziria a tão sonhada 


antigravidade.





Mesmo com a consistência 


das teorias de Einstein 


que bravamente vem resistindo 


a muitos ataques 


e têm sido confirmadas 


por inúmeras observações 


de eventos cósmicos do espaço profundo, 


muitos cientistas acreditam que 


este conjunto coerente de teorias 


criado por Einstein 


seria uma particularização 


de uma teoria mais geral ainda, 


tendo em vista a dificuldade 


de se estabelecer 


uma “mecânica quântica da gravidade” 


e também explicar alguns poucos, 


porém importantes fenômenos cósmicos 


que lhes escapam, 


tais como a singularidade 


dos buracos negros.





Transcendendo o proposto por Kaluza-Klein


a teoria das cordas afirma que 


todas as quatro forças fundamentais do universo 


(elétrica, gravitacional, interação forte e interação fraca) 


podem ser explicadas pela curvatura 


de um continuum espaço-tempo 


de onze dimensões 


(dez coordenadas espaciais e uma temporal).





No proposto por Kleihaus


Panagiota Kanti e Jutta Kunz 


as seis dimensões espaciais adicionais 


que não percebemos 


por que são pequenas demais 


(menores que trilionésimos de milímetro) 


podem ser compactadas 


por campos de forças adicionais, 


entre eles o “dilaton”


proporcionando um termo adicional 


para se gerar uma “nova curvatura” 


que não necessite de antigravidade

para ser criada.





Alguém atento 


poderia contrapor que 


este termo adicional 


resultado da compactação 


das seis dimensões submicroscópicas 


geraria um buraco de minhoca 


muito diminuto,


 impossível de ser observado.





No entanto o trio de cientistas 


afirma que 


inflação do Universo pode ter 


aumentado esses buracos de minhoca 


a ponto de eles superarem 


a ordem de grandeza 


das dimensões humanas, 


como um pequeno círculo 


desenhado sobre uma bexiga 


vai aumentando seu raio 


à medida que a mesma 


aumenta seu volume 


quando for inflada.





“A inflação [do Universo] 


pode ter dilatado 


os minúsculos buracos negros 


que permeiam o tecido submicroscópico 


do espaço-tempo,” 


propõe Kleihaus


gerando uma 


“porta para outros universos”.





Esse assunto ainda vai 


render muita discussão 


no mundo acadêmico 


e da parte que me cabe 


uma boa fonte de inspiração 


para criar novas histórias de FC 


( Ficção Científica ),


tentando imaginar como seria 


a viagem por estes portais.





Enquanto isso, 


podemos nos valer das simulações 


dos “whorm holes” transitáveis 


para nosso próprio universo, 


criadas pelo astrofísico 


Andrew Hamilton


fundamentadas nas soluções 


de Reissner e Nordström 


propostas para as 


famosas equações de Einstein.



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