A diabetes mellitus do tipo 1 é considerada,
por muitos médicos,
como sendo a mais “ingrata”,
porque é adquirida naturalmente
e o paciente pode fazer muito pouco para tentar evitá-la.
A vida do portador vira um eterno sobressalto,
em que o nível de açúcar no sangue está sempre
no topo da lista de preocupações.
Mas as novas tecnologias parecem oferecer um alento :
um pâncreas artificial.
O pâncreas de diabéticos do tipo 1 produz pouca ou nenhuma insulina.
Sem ela, os níveis de açúcar ficam totalmente desregulados,
e os problemas de saúde são graves e variados :
tanto na falta quanto no excesso de glicose.
Por isso, o paciente nunca tem sossego quando vai comer alguma coisa
e precisa checar constantemente seus níveis de glicose.
O dispositivo artificial imita a função do pâncreas.
Através de um sensor que se coloca embaixo da pele
e mede o nível de glicose a todo o momento,
um injetor de insulina dosa automaticamente
a medida certa no corpo.
Isso evita que o paciente precise manter suas taxas de açúcar
sob controle permanente.
A novidade já vem sendo testada
em vários lugares dos Estados Unidos, com sucesso.
As autoridades americanas, no entanto,
ainda não liberaram o dispositivo para produção de mercado por cautela.
A saúde e a vida dos diabéticos dependem do nível de insulina,
e uma falha técnica no aparelho, mesmo que breve,
poderia causar danos irreversíveis.
Por essa razão,
uma série de testes é necessária
para que o pâncreas artificial
possa ser usado com segurança.
A expectativa é que a liberação
por parte da Administração de Medicamentos e Alimentos
(FDA, na sigla em inglês)
já saia no começo de dezembro.
Mas os médicos afirmam que os pacientes,
segundo as projeções,
só poderão ter acesso a um pâncreas artificial
daqui a um ano ou mais.
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