A Microsoft anunciou nesta terça-feira (8/05)
sua nova política de carbono
afirmando que a partir de julho deste ano
seus datacenters e as instalações de seus escritórios
estarão livres de emissões de carbono.
“A promessa feita pela Microsoft
é um bom primeiro passo que mostra
que a empresa escuta os pedidos de seus clientes
que querem uma nuvem limpa”,
afirma Gary Cook,
analista sênior de Políticas do Greenpeace Internacional.
No entanto,
são os detalhes que mostrarão
se a Microsoft irá liderar as transformações
que podem mover o mundo em direção
ao uso da tecnologia de forma limpa,
ou se vai continuar dependendo de carvão.
Os planos da Microsoft a permitem continuar
construindo datacenters alimentados
por energia proveniente de carvão,
como são seus novos investimentos
em Virgínia e em Wyoming (Estados Unidos),
e, no entanto,
a empresa afirma estar livre de carbono
porque compra créditos de energias renováveis.
Essa tática parece boa,
mas não vai abastecer a Microsoft com energia limpa.
A questão agora
é saber se essa nova política
vai ter o poder de transformar e impactar o mundo
da forma como se espera
que os maiores líderes do setor
de Tecnologia da Informação (TI) façam.
A Microsoft deve agir rapidamente
para que consiga se livrar do carvão
e comprometer-se com energias renováveis,
assim como o Google e o Facebook
já se comprometeram a fazer.
O Google investiu em energias limpas
e tem pressionado o setor de TI
para que mais políticas de energias limpas existam,
já o Facebook tem uma política específica
que declara a preferência por energias renováveis
ao construir novos datacenters.
Se a Microsoft alcançar esses esforços
dará um grande passo para o abandono da energia suja
e trará mudanças positivas das quais poderá se orgulhar.
Mais de 200 mil pessoas já assinaram
a petição do Greenpeace
pedindo para que a
Apple, Amazon e Microsoft
se comprometam a utilizar energias limpas
para suas nuvens de armazenamento de dados.
A petição está disponível na internet pelo endereço :
[PORTOGENTE].
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